domingo, 20 de junho de 2010

O Saber do meu tempo: o nada

Quem sabe uma hora
Eu vá embora sem pressa de me encontrar

Quem sabe uma hora
Eu veja em outrora
As respostas claras para o "tum tum tum" do meu pulsar

Quem sabe uma hora
Eu veja no relógio os ponteiros exatos para o meu renascer

Quem sabe uma hora
Eu vá mesmo embora, e assim, partida, saberei:
Que na hora da minha presença: nada sou.

Franciny Tavares

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