quinta-feira, 29 de abril de 2010

Viver as Estações
...
Quando a chuva cai
Não são as gotas d'água que aparecem
Caem sentimentos de esperança e amor
Em cada rastro, lavam-se as dores
Não são somente as plantas que respiram melhor.
...
Quando a chuva cai
As almas choram de saudade pela vida que se foi
Os olhos caem e mostram a tristeza de não ser
E a face mostra a umidade da emoção.
...
Quando a chuva cai
Não é apenas o sol que vai embora
E o calor dos raios em corpos em movimento
Vão também as desilusões vividas
E encontrar-se é desejo protegido em corações.
...
Quando a chuva cai
A alma está limpa e os corações aquecidos
É maravilhosa a sensação de vivência
Logo, os olhos refletem as luzes
E a pele sente o calor da emoção
Logo, o sol brilha e a esperança renasce
Após a precipitação.
...
Quando eu resolvi deixar a precipitação passar, foram embora, pelas lavaredas das ruas, as dores, o sofrimento, as desilusões. Hoje caminho avistando o sol, recebendo o calor dos raios que irradiam esperança e, é sob essa paisagem, essa natureza que me renovo, que me encaminho e que revivo, a cada dia, a cada momento, pois o continuar é fato.

quarta-feira, 28 de abril de 2010


Nesse lugar só nós dois
Tum, tum, tum. tummmm
Eu procurei palavras doces para te falar
Mas o que encontrei foram flores
Eu vou te dar...
Nos seus olhos eu vejo a verdade
Que coragem...
Em seus olhos eu vejo a minha ânsia
De te amar...
Mas o mundo gira todo segundo
Ahn, ahn, ahn...á
Eu fico aqui a te esperar
Toda com sono
Toda ansiosa
Toda misteriosa
Eu vou te encontrar essa noite
Cadê seu sorriso que coisa linda.
Ele vem chegando...
Ele ven surgindo...
Cadê os olhos para eu me enxergar?
Ele está se abrindo
Bem devagar...
Mas quando passa o anoitecer
O que eu vejo não é você
Cadê seus olhos?
O seu sorriso?
São coisas da minha imaginzação
Porque eu não penso mais em mim
Eu me perco em você
É isso agora
Agora é isso
É eu pensar
E me esquecer
Ahn ahn ahn á
Abre a janela do seu quarto
Minhas lembranças vão passar
Minha vóz vai transmitir
O que o meu coração quer falar
E você vai me ouvir
Tão baixinha, tão querida
Você vai me encontrar
Pois agora quem sonha
É você no meu lugar
Lá Lá Lá Lá Lá
Nã Nã Nã Nã Ná
No meu, meu lugar
No meu, meu lugar
No meu, meu lugar
No meu lugar.
observação: Alguma saudade, alguns resqúicios, "flashs" dos bons momentos que passei em um passado não tão distante.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Olhe e verás? E vês? Será? Não sei.

O poder de olhar, refletir e questionar. Objetos, as vezes, dizem mais do que podemos enxergar.

Descrição

Queria a todo momento

Ou boa parte do tempo

Vestir as vestes brancas da purificação

Lavar minha alma,

Levar à cura meu coração.

Sangrar? Temer? Rezar? Chorar? Sofrer?

Não sei, talvez sentir...

... o gosto amargo das ilusões.

Agora, livre

Talvez perceba...

... o gosto doce da solidão

Chegar em casa

Ver-me, só!

Deitar na cama

Pensar em vão

Quem sabe outrora?

Tirar as vestes

Remendar meu coração

Viver no tempo

Cada segundo

Cada minuto

Cada emoção

Talvez, o todo -

Livre de quem chora-

Se anula

E volto agora,

no mesmo instante

a contemplar meu coração.

Franciny Tavares, Tupã, 22 de março de 2010.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Freedom!

Não há figura melhor, desenho melhor que possa ilustrar a riqueza dos meus próximos dias.

Neles, voarei, conhecerei pessoas novas, novos assuntos, novos lugares...
Neles sorrirei com as novidades!

Voar, voar, voar, viajar, mesmo que com cunho de responsabilidade, é a melhor coisa para mim, neste momentos e em alguns outros. Gosto de me sentir livre!
Gosto de me sentir solta!

Gosto de voar e voltar! Mas voar cada vez mais...

Como digo: "Queria poder ter asas..."

observação: Galerinha do blog que me acompanha, que lê as minhas escritas, e que vêem meus desenhos e expressões, aviso-lhes que ficarei, desde o presente post até, acredito que, o dia 26 de abril sem postar. Mas adianto: virá muita coisa boa!!! Continuem acompanhando. Franzinha.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Ela que é dona de si

Ela nunca sabe onde tocam os seus pés
Ela nunca sabe quando começam as estações
Ela nunca sabe distinguir uma ironia de uma afirmação
Ela não sabe como são as horas em inglês
Ela não sabe quando é o dia da nação
Ela não sabe como tocar um violão
Ela não é de ninguém
Ela não é Maria
Ela não é Tereza
Ela é alguém, na sua certeza
Ela sabe qual é o seu nome
Ela sabe qual é o seu tempo
Ela sabe o que a faz feliz
Ela sabe o que é ser feliz
Ela sobe
Ela desce
Ela nunca cai
No seu mundo
No seu viveiro
Na sua casa de vidro
Ela é rainha
Ela é rei
Ela é o que quer ser
Ela será o quiser
Ela tem a chave do mundo
Ela é dona de si
Ela tem o seu coração.
Franciny Tavares,
Promissão, 20 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Momentos de Saudades


É uma mistura de sentimentos
Acordo animada com afagos carinhosos
Vejo sorrisos, acaricio doçuras


Corro para cá,
Corro para lá


Vejo gente querida
Vejo gente amada


Dão-me boas vindas
Dizem que estão com saudades


Relembro momentos
Revejo pessoas
Uma saudade invade
Saudade do que passou


Detalho o presente
Confecciono os projetos
Indago-as


Risadas,
Choros,
Confissões


Descubro que cada vez
Estarei com mais saudades
Estarei mais longe
Podendo estar perto


Algo mudou
Algo floresceu
Eu sou alguém nova
Eu não sou mais as saudades


Cresci
Para tanto deixei
Deixei verdades
Deixei amores


É assim,
Constantemente,
Sentindo que tudo muda
Que eu mudo

Cresci.

domingo, 18 de abril de 2010

Comparação da Ilusão


Ela vê a lua como uma menina olha para o céu
Aspira momentos, encanta-se com canções
Acredita que amores durão a eternidade


Ela caminha pela rua como alguém sem direção
Não olha para os lados
Nao repara nos sinais
Sente a brisa do vento e nada mais


Ela sente o sol como em dias de verão
Queimar forte a pele
Aquecer logo o coração


Ela só não compreende como todas as sensações acabam
Ela só não entende como todas as coisas passam
Ela só não sabe mensurar os reflexos de uma ilusão


Começando pelo céu,
Perdendo a direção
E acabando queimada.


Aquecida ilusão







É só um pedaço






É só um pedaço


Um pedaço do dia que paro

Um pedaço das horas que reparo

Um pedaço dos minutos, caro!


É só um pedaço


Um pedaço dos pensamentos, raro

Um pedaço dos sentimentos, claro

Um pedaço dos desejos: declaro


É só um pedaço


É um pedaço bonito

Um pedaço raro

É um pedaço tranquilo

Um pedaço raro

É um pedaço de encanto


Um pedaço.


observação: Poesia da época em que me encantava. Não sei o por quê de colocá-la agora que não faz mais sentido, não mais existe esse pedaço. Não sei o por quê compartilhá-la, ela traz lembranças boas, tão boas que, hoje, não acredito em seu não sentido. Mas, por meio dela, lembro-me dos dias em que me fizeram sorrir, me fizeram chorar de saudade, me fizeram viver coisas boas. Talvez o sentido dela seja provar o que eu vivi, e ficou para tráz. Mas o fato é que a vida é assim mesmo, as vezes, queremos nos doar, mas não querem receber e vice-versa! ( um desabafo )



Até parece um paraíso?


Padecer? Chego à conclusão de que há pessoas que optam pelo sofrimento. Que padecem porque nasceram para isso! Infelizes porque buscam ser.

Não elogiam, criticam

Não apoiam, desmotivam

Não pensam positivamente, só negativamente

Não são leves, são pesadas

Seus sorrisos são curtos, superficiais

As expressões duras, nada leves...


É triste observar tamanho descontentamento

Hora tristes, hora depressivas


Hora, hora, hora, mas nunca felizes naturalmente.


Chego a pensar: O que as entusiasma? O que as faz sorrir? Será assim para sempre? Uma pena...

Uma vida que é um peso, um descontentamento, não é vida, é desviver!


sábado, 17 de abril de 2010

A verdade, talvez não absoluta: é que a vida é um começar sem fim!


Já parou para pensar quantas coisas na vida tem começo, meio e fim, e recomeço. Cíclico.

Já parou para pensar se as coisas não seguissem esse caminho: Como seria?


Se o começo não tivesse meio, haveria o conhecimento? Pois, algo que, geralmente, está no começo é superficial. Tanto referente a: pessoas, projetos, pesquisas, idéias, enfim, "n" exemplos que justificam a indagação.


Se o meio não caminhasse para o fim, seria o princípio da eternidade? E seria a eternidade o caminho para a felicidade plena? Será que o ser humano, de modo individual, chegaria a esse estágio? Feliz plenamente? Não sei, e é por base nesse desconhecimento que reflito: o fim é a esperança. Sem o fim, não temos a esperança de recomeçar. E recomeçar nos leva a esse ciclo vicioso, porém saudável de entusiasmo, conhecimento e desilusão, mas é com o sofrimento que retiramos nossos principais ensinamentos.


Logo, aqueles que não aceitam sofrer, não aceitam crescer e estão, continuamente, no marasmo, na estática de nada saberem, por não tentarem, por não arriscarem, por apenas serem e talvez, não existirem - no sentido mais amplo da palavra.

Morrendo
Procurei perfume em flores com espinhos invisíveis.
Pensei que eram doces suas pétalas,
Pensei que fossem reais suas cores,
A princípio eras.
Depois de não mais perto,
Suas pétalas murcharam,
Sua docilidade amargou-se,
E restaram os espinhos!
Agora,
Estou a cicatrizar!

Cadê o eixo do meu equilíbrio?


Intensamente, viver.

Intensamente, sonhar.

Extravasar as emoções.


Caminhar e correr?

Pular e saltar?

Falar e gritar?


Ah, essa minha conduta...

Se não é a melhor

Também não é a pior.


Não quero ser o alvo

Mas não ligo sobre os dizeres


Pois todos os dias quando eu olhar o céu

Eu verei a luz do sol,

Logo, não precisarei mais de respostas.


É ótimo perder-se quando se sabe onde se achar!

E se de repente não,

Não temas!


Alguém te acha!


Observação: De repente, tardiamente, a gente percebe que deixar as condutas, costumes e cordialismos, levam a linguagem da paz e da felicidade. Singular felicidade: dispertar o ópio dentro de si e viver o ócio - a liberdade!


Que venham mais momentos assim.