quinta-feira, 29 de abril de 2010

Viver as Estações
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Quando a chuva cai
Não são as gotas d'água que aparecem
Caem sentimentos de esperança e amor
Em cada rastro, lavam-se as dores
Não são somente as plantas que respiram melhor.
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Quando a chuva cai
As almas choram de saudade pela vida que se foi
Os olhos caem e mostram a tristeza de não ser
E a face mostra a umidade da emoção.
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Quando a chuva cai
Não é apenas o sol que vai embora
E o calor dos raios em corpos em movimento
Vão também as desilusões vividas
E encontrar-se é desejo protegido em corações.
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Quando a chuva cai
A alma está limpa e os corações aquecidos
É maravilhosa a sensação de vivência
Logo, os olhos refletem as luzes
E a pele sente o calor da emoção
Logo, o sol brilha e a esperança renasce
Após a precipitação.
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Quando eu resolvi deixar a precipitação passar, foram embora, pelas lavaredas das ruas, as dores, o sofrimento, as desilusões. Hoje caminho avistando o sol, recebendo o calor dos raios que irradiam esperança e, é sob essa paisagem, essa natureza que me renovo, que me encaminho e que revivo, a cada dia, a cada momento, pois o continuar é fato.

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